domingo, 24 de maio de 2015

Hospital onde Angélica e Huck foram atendidos estava superlotado



Hospital emitiu nota na última quinta-feira informando que restringiria atendimentos


A Santa Casa de Campo Grande, onde Luciano Huck e Angélica foram atendidos neste sábado (24), sofria com superlotação e falta de leitos de UTI.

O casal de apresentadores, os três filhos e duas babás foram levados ao hospital após o avião em que estavam realizar um pouso forçado em uma área rural de Mato Grosso do Sul. O copiloto da aeronave também foi atendido no local.

Na última quinta-feira (21), a diretoria da Associação Beneficente de Campo Grande, mantenedora da Santa Casa, emitiu nota à imprensa afirmando que o hospital não tinha “condições técnicas de atender pacientes graves que dependem de respiração artificial e leitos de UTI – Unidade de Terapia Intensiva”.

A instituição afirmou que estava operando "acima da capacidade técnica permitida".

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“Hoje, o PS adulto está com seis pacientes em estado grave internados e que necessitam de leitos de UTI’s, mais três pacientes estão na Unidade Coronariana, dois na UTI de Cirurgia Cardíaca e um ocupando leito reservado aos pacientes transplantados no CTI Geral, impactando principalmente no cuidado aos pacientes que necessitam de cirurgias cardiológicas”, afirmava a nota.

De acordo com o texto, outros três pacientes graves que necessitavam de cuidados intensivos aguardavam dentro das salas cirúrgicas.

O hospital informou que, “acatando orientações éticas”, iria “restringir o atendimento no Pronto-Socorro adulto que dependem de respiração artificial e leitos de UTI até que estes casos urgentes sejam solucionados ou que novos casos sejam encaminhados para outros serviços”.

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De acordo com a nota, a diretoria técnica da Santa Casa encaminhou, na noite quarta-feira (20), ao presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, com cópia a diversas autoridades locais e estaduais, comunicado sobre a suspensão de cirurgias eletivas de alta complexidade para pacientes que possam precisar de leitos de UTI após o procedimento cirúrgico.

“Os demais atendimentos e casos de referência, tais como politraumatizados, grandes queimados e neurocirúrgicos continuarão sendo realizados normalmente”, afirmou a nota.

Segundo a instituição, “cópias do expediente foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Central Estadual de Regulação e SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.”

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