
RIO - Se tivesse um retorno imediato do público, Vanessa Gerbelli teria ouvido aquele "Aaah" de lamento dos telespectadores de "Sete vidas". No último sábado, 23, sua personagem, Marina, deixou a trama escrita por Lícia Manzo, após idas e vindas amorosas com o protagonista Miguel (Domingos Montagner). Segundo a atriz, havia torcida para que eles continuassem juntos.
- As pessoas ainda têm apego às histórias de amor. Eles querem que o casal dê certo, conta a artista, que acredita que a novela trouxe uma discussão sobre relacionamentos duradouros: A comunicação é de que o casamento precisa ser revisto. Ela (autora) trata isso de uma maneira bonita, essa novela presta um bom serviço.
Por já ter vivenciado uma separação, Vanessa Gerbelli, de 42 anos, dá dicas para quem não quer passar pela mesma situação em um casamento.
- O segredo é não engolir sapo e estar muito seguro do que você não quer. Não pode esperar que o outro seja a solução para os seus problemas, ensina: E tem que fazer análise.
Apesar de as novelas serem um momento de diversão do telespectador, ela diz que as tramas são uma boa maneira de fazer o público repensar a própria vida.
- Elas cumprem papel de entretenimento e reflexão. As pessoas gostam de se reconhecer nas histórias e julgar o que está acontecendo para saber o que está certo e o que está errado. A novela é um palco em que a pessoa se enxerga.
Em julho, Vanessa estará em cartaz no musical "Beatles num céu de diamantes", em São Paulo. A atriz é a única conhecida no elenco, que contará com artistas estreantes. O curioso é que ela vai ensaiar sozinha, no Rio, enquanto os outros farão ensaios na capital paulista.
No segundo semestre, ela também vai dividir a cena com novatos na nova temporada de "Malhação", que agora será assinada por Emanuel Jacobina.
- Só sei que minha personagem é uma mulher com três filhos e com um casamento em crise, faz mistério.
Assim como outros veteranos escalados para a novela adolescente, Vanessa foi chamada para dar equilíbrio em uma produção com elenco jovem.
- Vejo por dois prismas. A gente pode orientar os novos talentos e se beneficiar com o frescor que eles trazem. A gente tem que olhar para os jovens. É uma troca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário