Apesar de ser referência em alguns aspectos, a Rede Globo já errou na escolha de novelas, jornalísticos e formatos de programas e realities shows.
Aliás, em pleno ano do seu cinquentenário, o canal carioca está passando pelo seu pior momento. A faixa noturna, outrora considerada a máquina de fabricar ouro do mercado publicitário, tem sofrido com os mais baixos índices de sua história. Com a estreia de “Babilônia”, em março, as atrações do prime time desabaram.
Na guerra dominical, a Globo também tem perdido forças. Atualmente, a rede observa as suas rivais assumirem a liderança em vários momentos.
E assim, o ano de 2015, que deveria ser basicamente de comemorações, revela a angústia dos executivos da emissora com a reformulação de alguns produtos tradicionais.
Apesar de ser referência em alguns aspectos, a Rede Globo já errou na escolha de novelas, jornalísticos e formatos de programas e realities shows.
Aliás, em pleno ano do seu cinquentenário, o canal carioca está passando pelo seu pior momento. A faixa noturna, outrora considerada a máquina de fabricar ouro do mercado publicitário, tem sofrido com os mais baixos índices de sua história. Com a estreia de “Babilônia”, em março, as atrações do prime time desabaram.
Na guerra dominical, a Globo também tem perdido forças. Atualmente, a rede observa as suas rivais assumirem a liderança em vários momentos.
E assim, o ano de 2015, que deveria ser basicamente de comemorações, revela a angústia dos executivos da emissora com a reformulação de alguns produtos tradicionais.
Partindo desta premissa, o quarto capítulo da série de reportagens do RD1 sobre os 50 anos do plim plim aborda algumas atrações que foram fracasso de audiência e os nomes dos profissionais da concorrência que atrapalharam e ainda incomodam a “Vênus Platinada”.
PROGRAMAS
Você se lembra de “Sociedade Anônima”, “TV Zona”, “Samba, Pagode & Cia”, “O Jogo”, “Divertics”, “Jogo Duro” e “Hipertensão”? Estas são algumas das atrações que a própria Globo, provavelmente, prefere apagar de sua história.
Criadora de vários programas e compradora de muitos formatos, a rede carioca nem sempre agradou ao público. Apesar da fama de não desistir fácil de um produto, os executivos do canal tiveram que rifar projetos que não corresponderam às expectativas.
Em outros casos, a direção preferiu mudá-los de horário até acertar o ponto, como aconteceu com as chegadas de Ana Maria Braga e Luciano Huck entre os anos de 1999 e 2000. Seriados e sessões de filmes também sofreram modificações em suas faixas, na tentativa de prender a atenção dos telespectadores.
NOVELAS
Com um dos maiores complexos de dramaturgia da América Latina, a Globo já errou na escolha de algumas histórias e fracassou na exibição de alguns folhetins.
A maior incidência está nos anos 2000, com o crescimento do gênero nas concorrentes e a fuga de telespectadores para outras mídias, como a TV paga. “Suave Veneno” (1999), “Estrela-Guia” (2001), “A Padroeira” (2001), “As Filhas da Mãe” (2002), “O Beijo do Vampiro” (2002), “Esperança” (2002), “Começar de Novo” (2004), “Bang Bang” (2005), “Negócio da China” (2008), “Três Irmãs” (2008), “Tempos Modernos” (2010), “Guerra dos Sexos” (2012), “Lado a Lado” (2012), “Além do Horizonte” (2013), “Salve Jorge” (2013), “Joia Rara” (2013), “Geração Brasil” (2014), “Em Família” (2014), “Meu Pedacinho de Chão” (2014) e “Boogie Oogie” (2014) são alguns dos exemplos.
Atualmente, os enredos das 18h e 19h, “Sete Vidas” e “Alto Astral”, deram um sossego à rede no comparativo com as suas antecessoras. Enquanto isso, no horário das 21h, “Babilônia”, assinada pelo trio Ricardo Linhares, Gilberto Braga e João Ximenes Braga, faz feio e dispõe do título de pior média até então.
HORÁRIOS COMPLICADOS
No momento, as faixas matutina e vespertina ainda são a “dor de cabeça” dos Marinhos. Com o fim dos infantis diários, os matinais “Mais Você”, “Bem Estar” e “Encontro com Fátima Bernardes” disputam ponto a ponto com os desenhos do SBT e o jornalismo da Record.
À tarde, a disputa é ainda mais acirrada quando o “Vídeo Show” (mesmo reformulado) e ao vivo, entra na guerra contra enlatados e programas policiais. Os filmes exibidos na “Sessão da Tarde” também chegam a perder a liderança para os dramalhões mexicanos da emissora da Anhanguera em alguns dias.
Outro horário ainda complicado para a Globo é o das manhãs de sábado e, por isso, uma nova atração ao vivo está sendo planejada sob sigilo. Zeca Camargo, Patricia Poeta e o ator Ricardo Pereira são cotados para o projeto.
PEDRAS NO CAMINHO
Ainda em sua primeira década na Globo, Fausto Silva se estabeleceu na dianteira de audiência nas tardes dominicais. No entanto, Gugu Liberato (na época do SBT), sempre esteve em seus calcanhares. Aliás, o loiro venceu o apresentador do “Domingão” em muitas oportunidades. Em 1998, por exemplo, o atual contratado da Record chegou a batê-lo por 29 x 13, fato que foi anunciado maciçamente pelo canal de Silvio Santos em intervalos comerciais.
SS, então, nem se fala. O comunicador sempre foi considerado o “calo” da rede carioca. Atualmente, as pegadinhas exibidas em seu programa têm liderado constantemente nos fins de noite de domingo, assim como acontecia com as suas antigas atrações – “Qual É a Música?”, “Show do Milhão” e “Casa dos Artistas”.
Já Raul Gil foi um nome que assombrou a “Vênus Platinada” durante muitos sábados. Na Record, nos anos 2000, o “Programa Raul Gil” era líder absoluto com o “Para Quem Você Tira o Chapéu?” e um quadro de calouros. A emissora da Barra Funda também dominava os índices com Carlos Massa e o seu “Ratinho Livre”, de segunda a sexta-feira.
Além desses nomes de peso, programas como “A Praça é Nossa”, “The Noite”, “Domingo Espetacular”, “Domingo Show” e “Conexão Repórter” incomodam (e muito) a atual programação da toda poderosa.





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